Black Gasosa Day
Data:06/12/2017 - Hora:07h53
Reprodução Web
Depois do outubro rosa, num país que nunca foi um mar de rosas; de um novembro azul, que pelo menos aqui em Cáceres, os médicos da saúde pública não quiseram ter aquele dedo de prosa com os machos cinqüentões e subseqüentes; anunciam um dezembro vermelho, de prevenção a AIDS, mas que deve servir também ao bolso do sofrido consumidor lesado diariamente pelo governo ladravaz. Contra o vírus HIV, felizmente existe um CTA/SAE, cuja equipe ultra apta, bem organizada e competente desempenha um excelente trabalho preventivo. O mesmo não se pode esperar de dezembro a dezembro vermelhos, no buraco do pano da calça, da algibeira, da carteira, da poupança, enfim, da nossa grana surrupiada via impostos e aumentos de preços, e o salário infimínimo, ó,... no fundo do poço. Pois bem, prá variar, pra começar dezembro com Papai Noel às avessas, o temerário governo num Black-December, aumentou pela enésima vez este ano os preços dos combustíveis, dados divulgados na sexta-feira (1º) pela Agência Nacional do Petróleo, a tal ANP. Dizem que é um aumentinho de 0,7% em relação ao aumento da semana passada, a quinta alta semanal seguida, ou seja, em 35 dias, mais de 25% só neste segundo semestre e não adianta ficar fazendo previsões otimistas de que o aumento dos combustíveis terá pouco impacto na inflação ou que o repasse será reduzido. Não é preciso ser bidu ou economista pra saber de cór e salteado, que os aumentos no preço dos combustíveis, alteram o preço de todos os produtos e serviços, mas agente explica: isto acontece por basicamente dois motivos, um deles real, o outro psicológico. O motivo real é que um aumento do combustível, obviamente, causa um aumento do custo de transporte, que aumenta o custo de produção levando o empresário a subir o preço de seu produto final para compensar os maiores custos. A proporção não é exata. O aumento do combustível para um taxista e para uma empresa de transporte tem peso significativo em seus custos, já para outros setores econômicos, onde o petróleo não é matéria prima direta o impacto é menor, mas existe. Mas, com menor ou maior intensidade a quase totalidade dos setores tem os custos de produção aumentados com o aumento do combustível. Por outro lado, o motivo psicológico é causado pelo efeito manada. O comerciante raciocina e age: “se todos estão aumentando preços, então também vou aumentar os meus”. Isto é causado pela má gestão administrativa, onde pequenos e médios estabelecimentos têm preços de venda definido por seu proprietário de maneira aleatória, não existindo uma política de preços baseado no custo com uma margem de lucro adicionada, mas apenas se estima os custos e como tudo subiu de preço a lógica é seguir a manada e subir o preço. Trocando em miúdos, gente, se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come, e o bicho, todos sabem quem é, o governo, com seu discurso demagogo de não criar impostos, como o da gasolina... e criar pra quê? Aumenta-se as alíquotas dos existentes, 15,9% de tributos federais (PIS/ Cofins e Cide) e 35,1% de ICMS, chegando-se a carga tributária total sobre o preço da gasolina a 51%. E joga 2,7% de inflação no salário mínimo, porque segundo os políticos, pobre só presta pra votar e ainda vive de teimoso. Tá explicado, ou precisa cortar os tês e pingar os Is? Bom Dia!
fonte: Da Redação
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