Déficit de Verdade
Data:30/11/2017 - Hora:08h20
Reprodução Web
Esta semana em mais uma rodada de papo furado, os temerários do poder central tupiniquim, verteram a proposta do governo de reforma da Previdência, que prevê alterar o valor recebido pelo coitado contribuinte que colaborar pelo tempo mínimo de 15 anos com o INSS, e lá vai mãozada no bolso do trabalhador: trocando em miúdos, o aposentado passa a receber 60% do valor integral do salário e não o atual 85% do valor da aposentadoria. E a mão grande temerosa continua, com calculo gradativo até que se atinja 100% do valor do salário, indicando 61% para 16 anos de contribuição e acréscimo de 1% para cada ano a mais até os 25 anos de contribuição e 70% direito a 70% do valor do salário, com o acréscimo variando ano a ano. Depois vêm as falácias, idades mínimas de 65 anos para homens e 62 para mulheres, como estava no texto original, professores e policiais, 60 anos e 55 anos e trabalhadores rurais fora da reforma, nas condições atuais de aposentadoria. As desculpas para esta pretensa maldita reforma, segundo o tal Meireles, na verdade, o xerife do Planalto, o fictício rombo da previdência social, já provado e comprovado, nunca houve, mesmo porque o INSS é Instituto Nacional de Seguridade Social e não apenas previdenciário. A Seguridade Social brasileira (art. 194, CF/88) foi uma das maiores conquistas na Constituição Federal de 1988, compreendendo um sistema formado pela Saúde, Assistência Social e a Previdência Social. Veja bem o amigo leitor, o artigo 194 da Constituição Federal declara que a Previdência Social é parte integrante da Seguridade Social e conta com recursos do Orçamento da Seguridade Social (artigo 195). Mas, os Poderes Executivo e Legislativo não consideram a Previdência como parte da Seguridade Social e adotam falso critério contábil, segundo o qual a sustentação financeira da Previdência depende exclusivamente das receitas próprias do setor, empregados e empregadores. A parcela que cabe ao governo no sistema tripartite não é considerada e a contabilidade manipulada serve unicamente, para criar, alardear um falso déficit e justificar mais reformas com corte de direitos, pois desconsideram os artigos 165, 194, 195 e 239 da Constituição. Não precisa ir longe, pra desmascarar a farsa da reforma temerária, segundo a confederação dos aposentados e a associação de auditores fiscais do próprio governo, em vez de faltar dinheiro para o INSS, em 2015, havia uma sobra de quase R$ 25 bilhões. No balanço oficial da a Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), não existe déficit. Pelo contrário, os superávits nos últimos anos foram sucessivos: saldo positivo de R$ 59,9 bilhões em 2006; R$ 72,6 bilhões, em 2007; R$ 64,3 bi, em 2008; R$ 32,7 bi, em 2009; R$ 53,8 bi, em 2010; R$ 75,7 bi, em 2011; R$ 82,7 bi, em 2012; R$ 76,2 bi, em 2013; R$ 53,9 bi, em 2014 e os R$ 25 bilhões em 2015; não temos o calculo somado do ano passado, mas um fato é confessado pelo próprio governo via Anfip, não há déficit no INSS, que justifique uma reforma nefasta aos trabalhadores. A própria CPI que aconteceu recentemente no Senado, comprovou não haver déficit na Previdência, contrastando a campanha pesada com nosso dinheiro na TV e em páginas e mais páginas da dita grande imprensa, para enganar os incautos de que existe um déficit e que a Previdência pode quebrar o País.
fonte: Da Redação
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