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O poder legislativo no Brasil tornou-se tão capacho do poder central, que muitos daqueles que deveriam ser representantes do povo, para isso foram eleitos e são pagos por este povo, via impostos, se prostituem diante de benesses, mancomunando-se com ações vergonhosas, como o troca-troca subjugado do chefe. Vejam os senhores, tornou-se rotina no Brasil, o presidente com a imunidade e impunidade oficiais, exonerar ministros deputados, para a volta relâmpago à câmara em votações que o salvaguarde de denuncias. Foram várias, as exonerações de ministros, na verdade, deputados encostados em cargos, a fim de participar de votação, em plenário e no dia seguinte, o retorno dos apaniguados aos seus ministérios. Tudo comprovado via decretos publicados no Diário Oficial da União, a exoneração e o retorno ou re-posse, aos cargos executivos, ou seja, um ministro deputado e um deputado ministro, tudo pela conveniência do manda-chuva. Traduzindo, virou zona mesmo e ninguém fala nada, a grande mídia engole a língua e a ausência de leis que coíbam tais abusos, faz a festa dos empoderados, comemorada em banquetes milionários com o nosso suor. Só de uma paulada, para votar pela rejeição da denúncia contra Temer foram dez ministros exonerados e que conforme o previsto nos esquemas palacianos, foram nomeados novamente aos cargos que ocupavam como participes da tragicomédia tupiniquim. Segundo um dos chefões, o simbolismo da votação se reveste da participação dos ministros no plenário, fazendo as conversas que normalmente se faz, e também exercitando o direito ao voto. Esquece o tal fulano, que nem compensa citar seu nome, que a votação do deputado não foi simbólica, ele foi eleito para representar o povo, e não para defender o poder. O voto do Seu Zé, da Dona Maria, o nosso, não pode, nem deve servir de procuração para este ou aquele parlamentar em desvio de função, virar a casaca, se foi guindado a secretário ou ministro sabe se lá de que, não deve por uma questão de brio, se manter no cargo. O oposto, mostra não dispor do mínimo de caráter e, portanto, indigno de ser reeleito nas eleições de 2018, que o eleitor, saiba exonerá-lo nas urnas, sem retorno a nenhum cargo, jogado sim, na vala do esquecimento. E veja o amigo, que a doença quando é brava, incurável, contamina, já tem governador seguindo o mau exemplo e exonerando secretários para ocupar a vaga temporária de deputados, a fim de garantir aprovação de leis e projetos, que satisfaçam seus compromissos com o chefão. Se vacilar, pode virar epidemia mesmo e contaminar também prefeitos no troca-troca de vereadores secretários, por secretários vereadores, então, que o eleitor fique no QAP, pra marcar em seu caderninho o nome de vira-casacas e nas próximas eleições, mandar os capachos pra rua da amargura. Como dizia Obama, We Can, sim, nós podemos e vamos adiante, nós devemos sim, começar a moralizar este país, que caminha na contramão da real democracia, quiçá, possamos legar aos nossos filhos uma esperança de dias melhores, daqui a uma década, mesmo porque o estrago feito está grande e demanda tempo para remendá-lo. Bom Dia!

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