EDITORIAL: Chega de Violência!
Data:31/10/2017 - Hora:07h54
Reprodução Web
Tudo vai bem na pacata Cáceres, cidade que acaba de ganhar um setor de vídeo monitoramento tipo Ciosp, já dizia Pinóquio que por estas bandas, a segurança é mil, o perigo e a violência, zero, só se for a esquerda, porque a direita, as claras e sem escamoteação, ultimamente a cidade vem se tornando perigosíssima, mesmo durante o dia, ficando critica, com o anoitecer. Quem tem um pouco de juízo, não sai descuidado a noite, o perigo está em cada esquina e basta acessar o site do nosso amigo Pedro Miguel, o Ripa nos Malandros, para ter uma idéia dos bastidores do real panorama visto da ponte e depois dela. Só pra se situar, que longe do pessimismo, importante ser realista, neste final de semana, foram vários roubos, não se fala aqui em furtos não, é mão armada mesmo, compadre, trabuco na cara do freguês e ou dá ou desce, reagir, claro, nem pensar. Veja: na sexta feira, um jovem baleado no Jardim Universitário e uma vitima de roubo de celular, no Santa Izabel; no sábado, três mulheres assaltadas na COHAB Velha e vão ficar uns dias incomunicáveis sem celulares; sábado a noite, assalto na avenida Tancredo Neves, ladrões levam moto da vitima; na mesma noite, um casal é vitima de roubo no bairro São Luis ficando sem os telefones celular; domingo de madrugada, na conhecida faixa de Gaza, avenida São Luis, um senhor foi roubado ficando sem grana, jóias e um celular... Este é apenas um resumo, haja vista que alguns furtos e roubos não são registrados pelas vitimas na polícia, devido as vitimas estarem desacreditadas nas leis anacrônicas do patropi. Se maior de idade, o bandido não fica muito tempo atrás das grades, isto em caso de prisão em flagrante, quando se cabe a custódia; se menor, flagrante ou não, o pivete sai da delegacia antes da vitima, que muitas vezes passa a ser alvo de represálias do meliante, por tê-lo reconhecido na Del Pol. Enquanto isso, os políticos em sua grande maioria estão se lixando para o povo, um exemplo claro é que a PEC 33/2012, criando um incidente de desconsideração de inimputabilidade penal, a ser ajuizado pelo Ministério Público da Infância e Juventude em casos de infrações graves atribuídas a jovens acima de 16 anos, está parada há cinco anos numa gaveta do congresso nacional. A gente não quer aqui fazer uma apologia da prisão, que provado está nas circunstancias, atuais é uma escola do crime, nem defender que pequenos infratores se tornem alunos de bandidões, longe disso. O que precisa e com urgência no país é uma discussão séria acerca de punições para jovens acima de 17 anos, reincidentes useiros e vezeiros contumazes do submundo do crime, comprovadamente violentos, sejam retirados de circulação. Digamos, que 16 anos é extremo, mas com 17anos e um dia, o menor violento, com várias passagens, já deveria pagar pelos seus delitos, oras; aliás, com um ano a menos, ele já pode eleger um presidente da república, que deveria usar o expediente da medida provisória e resolver o problema, que sendo de interesse do povo, não lhe diz respeito, pelo visto. Pra finalizar, ano que vem tem eleições, pense na sua segurança, na dos seus familiares, naqueles que usam de seu voto pra barganhar o poder de quem esqueceu deste seu direito de segurança, dentre outros, e casse os pilantras nas urnas, quiçá possa estar editando uma medida definitiva contra as mazelas dos politiqueiros que provaram não merecer a nossa consideração.
fonte: Da Redação
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