Pega na Mentira
Data:24/10/2017 - Hora:08h51
Reprodução Web
No Brasil que provado está não é mesmo um país sério, ou que deva ser levado a sério, sobretudo quando entramos no campo político, meandro temerário, pra não dizer antro mesmo, onde a maioria dos empoderados, aqueles nossos empregados, que admitimos nas urnas e recebem vultosos salários dos nossos impostos, não passa de uma escória de mentirosos. Sempre estão em workshops, audiências públicas, seminários, encontros, reuniões e os cambaus, jogando aquela conversinha manjada, pra engambelar incautos humildes, ainda mais que ano que vem tem eleição, aleluia, que a campanha extemporânea que o TRE não vê tá valendo! vai que cola, não é? Nunca é demais repetir aquelas ladainhas tipo “faço e aconteço,” quase ninguém vai conferir mesmo, o tal político, especialmente deputado, parece mais dono de orfanato, ou seja, ele é o pai das crianças, claro, estamos falando de obras. Curiosamente, filho feio (obras perdidas) nunca tem pai, já as crianças bonitas (obras realizadas) estas têm pais no atacado. Em 2013, quando o Terminal de Integração André Maggi em Várzea Grande estava alagado, mais grave com visíveis problemas estruturais como ferrugem, corrosão e infiltrações, ninguém quis ser o pai do filho feio. Com certeza se o governo (federal ou estadual) anunciasse alguma obra, não faltariam deputados para abraçar o filho bonito. O exemplo é claro, só não vê, os alugados ou puxa-sacos de políticos safados. Veja bem no caso da inauguração pelo presidente sem voto Michel Temer, da conclusão das obras do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, a forçada temerária reacendeu a polêmica sobre a paternidade de grandes projetos e obras públicas. Citamos apenas dois exemplos, para chegar ao recente caso registrado em nossa região na semana passada, quando um deputado passou o vexame de ser desmascarado pelo auditor fiscal de uma prefeitura, ao tentar paternizar a liberação de um ônibus escolar. O político não contava que o auditor tinha empenho do erário, (verba de gestão municipal anterior) rubricada na aquisição do veículo de transporte coletivo e caiu do cavalo, ao afirmar que a compra fora objeto de uma emenda sua junto ao governo de Mato Grosso. Este com certeza foi apenas uma das muitas falácias vertidas por políticos, que para azar do gogó de ema, não colou, se mexer bem, outras devem estar voando pelai e que São Pinóquio que os perdoem, porque de politicagens, o povo anda cansado e depois da ultima do deputado pegando carona em ônibus de prefeitura, a gota d’água vazou. Como ano que vem tem eleições, o céu de brigadeiro vai estar assim... de pára-quedistas, é bom o eleitor ficar desde já com um pé atrás, pois se político da região mente pelos cotovelos, imagine os forasteiros. Pra finalizar, o recado do psicanalista Jeremias Ferraz Lima, professor da UFRJ: na política brasileira, a mentira, uma patologia social, está sempre a serviço da manutenção do poder, havendo uma tradição tupiniquim, de que, através da mentira eleitoral, é mais fácil ganhar votos. Pode ser, Dr. Jeremias, mas ela tem pernas curtas e mais hora,menos, hora, a casa cai, não é mesmo, eleitorado de Figueirópolis?
fonte: Da Redação
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