A SUAS é NOSSA
Data:03/10/2017 - Hora:08h07
Reprodução Web
Os cortes de repasses do governo federal para a área social, está preocupando secretários municipais e o governo do Estado, que se manifestaram pessimistas durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite, na semana passada em Cuiabá. O coordenador geral e secretário estadual de Trabalho e Assistência, Max Russi, identificou corte de mais de 90% do orçamento para o social, o que significa um prejuízo para a população mais vulnerável de Mato Grosso. Mesmo o governo Taques e os prefeitos honrando seus compromissos, com o golpe no SUAS, o Sistema Único de Assistência Social, de 98%, o percentual no convenio tripartite, corresponde a uma queda de 50% dos investimentos para esta área em Mato Grosso, bem lembrado pelo secretário Adjunto de assistência social, José Rodrigues. Um valor segundo explicitou Rodrigues, extremamente significativo para execuções de ações e pagamento dos trabalhadores que estão vinculados a essa política de assistência social. Com o anunciado calote de Temer, em nosso estado, serão 123 mil famílias que vivem abaixo da linha da pobreza e que depende dos serviços do programa, projetos e atividades de assistência social, ameaçadas de miséria profunda. Claro que ainda é uma proposta orçamentária, mas já foi encaminhada pelo governo federal ao Congresso, em cujo bojo, reduz em 98% a capacidade de repasse do ministério social para os estados e municípios brasileiros. Como ultimamente no reino tupiniquim, os dois poderes, (executivo e legislativo) amadurecem um afair convenientemente oportunista, não se pode esperar expectativas promissoras, que respeitem a constituição, sobre o direito liquido e certo das famílias carentes, por parte dos conchavados. Enquanto as migalhas do pobre correm o risco de serem reduzidas a pó, um dos muitos banquetes do tal presidente e sua turma em 9 de outubro de 2016, custou R$ 35,400,00 aos cofres públicos, (nosso bolso) informação da própria assessoria da Presidência da República à imprensa, por meio da Lei de Acesso à Informação. E este foi apenas mais um dos vários jantares, almoços, coquetéis e os cambaus com cardápios frugais, vejam: filé mignon, camarões, arroz, legumes e salada e centenas de puxa-sacos gravatinhas, no rega-bofe de champanhas (sangue e suor do trabalhador via impostos) negociando o escambo do poder. Gente, chega a ser revoltante o quadro aqui pintado, mas necessário, para mostrar o lado escuro e obscuro da burguesia palaciana. Quando vemos a presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social, Solange Zago, enfatizando que a discussão da reunião de sexta feira última em Cuia procura mostrar para o Governo Federal que tem muita gente precisando desse olhar carinhoso e desse dinheiro, vamos além. Claro que esta mobilização, é para que não tenha retrocesso na assistência social, mas deve ser também, para exigir o direito da comunidade, do pactuado na SUAS, ninguém está pedindo favor ao governo federal, e sim, devemos endurecer contra esta proposta indecente. A briga da SUAS deve ser NOSSA, Solange e a imprensa séria não pode ficar omissa, afinal, sacrificar a subsistência de humildes para bancar farras palacianas, é um acinte que merece repúdio das pessoas de bem.
fonte: Da Redação
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