Em referência a uma das mais importantes atividades econômicas do mundo contemporâneo, celebra-se, neste dia 27 de setembro, o Dia Mundial do Turismo, data que foi estabelecida oficialmente pela Organização Mundial do Turismo na década de 1980. Para celebrar a data, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico promove o evento ‘Turismo é nosso negócio’, quinta e sexta feira no campus do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), em Cuiabá, com presença de membros do Conselho Estadual de Turismo e do Trade Turístico de Mato Grosso. A gente espera que Cáceres esteja representada, não por simples visitantes e partícipes de cock’s, mas, de turismólogos, técnicos do gênero, artistas, enfim, gente do meio, para cobrar mais empenho do governo com a Princesinha do Pantanal, que no dia 6 de outubro, comemora 239 anos. Público e notório o cacife de Cáceres, destaque mundial no turismo de pesca e no ecoturismo, com localização privilegiada e boa infra-estrutura para o turismo de negócios. Nossa cidade dispõe de 42 unidades de hospedagem, entre pousadas, hotéis e barcos hotéis que oferecem capacidade total para 1.340 pessoas, além de pousadas, das mais simples até as mais luxuosas e não se pode ignorar o setor gastronômico local, com diversos estabelecimentos, destacando-se o ‘Kaskata,’um flutuante à beira do rio Paraguai, ancora de reportagem na Revista 4 Rodas. Temos o maior Festival de Pesca embarcada do País, com um público circulante de quase 200 mil pessoas, fomentando todo o estado, gerando renda e novos postos de trabalho. Nosso centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional destaca alguns atrativos, como a Catedral São Luiz de Cáceres, o Marco do Jauru e os casarios seculares, que, com a arquitetura e suas ruas estreitas, mantêm características da época. Assim como, as Fazendas históricas como a Jacobina e a Facão, às margens da BR-070 que liga Cáceres a capital, atrações a parte, que fazem parte da cultura local. Cáceres é isso e muito mais, um paraíso seqüencial da abertura do Pantanal em Poconé, (Informem a plin-plin, que Poconé não fica no Mato Grosso do Sul) que não é pouco-né? Pouco é o que dispensam a este Éden na fronteira com a Bolívia, ausente em eventos como a FeiPesca 2017, no Globo Repórter da Globo e mesmo nas entrelinhas dos releases da Sedec. Com as escusas devidas, secretário Nigro, se como o ilustre afirma, “o turismo movimenta mais de 50 segmentos econômicos e nada mais oportuno que trazer para o debate temas que envolvem gastronomia, meio ambiente, sustentabilidade e negócios,” abrir uma janela para Cáceres, é uma questão de justiça! Veja o leitor que em 2015 o turismo de Cáceres teve o devido reconhecimento em revistas especializadas, mesmo na Feipesca e este ano, ficou na Berlinda, fora da vitrine nacional do turismo de pesca, lamentável. Turismo, senhor secretário, não se resume a exposição artística, feirinha de artesanato, e exposição da fotografia com imagens de animais do cerrado e do Pantanal, (programação da Sedec), é algo muito mais amplo e Cáceres é a rota; e não é da cocaína, acredite!

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