Rogério Florentino

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, homologou anteontem, a delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), após o acordo que Silval havia feito com a Procuradoria-Geral da República (PGR), há cerca de 15 dias. Na delação, o ex-governador de Mato Grosso,  entregou ministro, senadores e deputados e um ministro do governo Temer,  além de ex-secretários. Entre os citados, Blairo Maggi, Wellinton Fagundes e Cidinho Santos.  

O ministro do STF, Fux, manteve o sigilo da delação premiada do ex-governador Silval e um dos argumentos para a manutenção do sigilo são os conteúdos revelados por Barbosa, que poderão motivar novas operações da Polícia Federal, no âmbito de investigações existentes ou, eventualmente, originadas a partir da delação do ex-governador.

Na semana passada, Fux havia dito que as revelações de Silval formam delação "monstruosa" e vão originar "a maior operação" depois da Lava Jato. Por outro lado, o juiz federal Paulo César Alves Sodré de MT, alertou sobre a possibilidade de que pessoas envolvidas no esquema de fraudes em obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) destruam provas já colhidas. Ele se embasou na delação do ex-governador Silval Barbosa como base para os mandados expedidos na quarta-feira (10), na Operação Descarrilho, do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).

Para o magistrado, é intuitivo que todos aqueles que tenham, porventura, praticado condutas ilícitas em parceria com Silval tendam a destruir provas, ou ao menos se distanciar delas.

»     Comentar

Nome
Email	(seu email não será exposto)
Cidade
	(Máximo 1200 caracteres)
Codigo