Laudo da Mãe Gentil
Data:09/08/2017 - Hora:08h01
Reprodução Web
Brasil, ano de 2050, testando... dois, testando, dois, ... alô, alô Marciano, aqui quem fala é da Terra, Alô, alô, marciano; Aqui quem fala é da Terra; Pra variar estamos em guerra; Você não imagina a loucura; O ser humano tá na maior fissura porque; Tá cada vez mais down the high society;... solfejando o sucesso dos anos 80 na voz de Elis, composição da dupla Rita Lee/Roberto de Carvalho, estamos no ar, será? Pra quem crê, psicografando o laudo necroscópico de um país chamado Brasil em meados da segunda década do século XXI. E como disse Lucas Tadeu Lourencette, com muito pesar, estamos em rede nacional, declarar que, infelizmente, a República Federativa do Brasil está falecida, pois já naquela época, o povo não tinha direito a nada, tampouco o direito eram ouvidos. Todas as instituições haviam sido corrompidas, tudo girava em torno do dinheiro, da ambição, do Poder, do egoísmo e do egocentrismo. E a causa-mortis da Gentil Pátria Amada Brasil, a falência múltipla dos órgãos governamentais, mercê do vírus acoplado em Brasília, local onde pulsava o sangue para o restante das células vitais do Estado. Em tempos de dengue, zika e chikungunya, tentaram encontrar a vacina ou um soro para a cura, porém, essa doença deixou raízes para o resto do corpo, comprometendo toda a sua estrutura. E prossegue nosso amigo Lourencette, essas raízes foram aparecendo, e o Estado nem sequer quis ir ao médico para verificar aquelas pequenas feridas de tratamento fácil e simplificado. Sem ouvir o povo, (plebiscito só existia no papel), o tal vírus (corruptitucocus) foi o responsável pela ineficiência da autodefesa do corpo do Estado brasileiro. Assim, começaram a surgir doenças, como a ineficácia das instituições públicas de ensino. O sistema de saúde nem visto foi, não há testemunhas para relatar se realmente existiu ou não, mas, ao que tudo indica, parece que não, pois não sobrou ninguém para contar. O crime organizado também surgiu de forma violenta e acelerada e muito organizada, é claro. Essa enfermidade já existia havia muito tempo, devido a omissão do Estado ao não tomar o remédio certo.
Não podemos ignorar o vírus-imoral-antiético, tão cruel, que conseguiu atingir todas as esferas possíveis e imagináveis, desde o setor público até os meios de comunicação, falsos moralistas, responsáveis em revelar os infortúnios até mesmo no âmbito privado. Falando em privada, é melhor puxar a descarga! Mamãe Terra agradece mais um dejeto não tratado nos rios! Reduzindo, que nosso espaço é curto, Seu Lourencette, mas valeu a dica, que finalizamos com o laudo, impossível de descrever todas as doenças que o falecido Estado continha. Possível entretanto, apontar a sua principal doença, que é a responsável por todos os outros males causados pelo inoculado vírus, a maldita corrupção, que estava sugando todos os recursos saudáveis e os transformando em pó, cerceando os investimentos essenciais às áreas vitais e não vitais do corpo da extinta República Federativa do Brasil. ***___(a quatro mãos com Lucas Tadeu Lourencette)
fonte: Redação com Lucas Tadeu Lourencette
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