Brésil n’est pas Serieux
Data:08/08/2017 - Hora:09h05
Reprodução Web
“Le Brésil n’est pas un pays serieux”, traduzindo: O Brasil não é um país sério, frase popularmente atribuída ao ex-primeiro ministro da França, Charles de Gaulle,mas que na realidade foi proferida pelo diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, genro do presidente Artur Bernardes e embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, e que se mantém atual,acreditamos, para sempre,ou pelo menos, enquanto tiver esta corja de políticos em seu comando. Preocupados com seus interesses particulares, a maioria vende a mãe avista e não entrega, prova maior disso, a pizzaria da votação semana passada na Casa dos fora da lei, (dezenas acusados de corrupção e réus em processos) sob. o manto de uma justiça inerte, amordaçada e de mãos atadas, por leis criadas pelos parlamentares. Fala-se tanto em reformas, a previdenciária, para sepultar direitos dos trabalhadores sessentões, trabalhistas, rasgando a CLT e política, para oficializar o parlamentarismo praticamente já existente, com respaldo ao seu títere, que sobrevive à sombra de um congresso, que vive e se refestela nababescamente, do escambo votos/emendas, trocando em miúdos, pagou, levou. Curiosamente, ninguém fala em uma reforma jurídica, obviamente, por não interessar mudar o andar da carruagem, enquanto leis anacrônicas manietar este poder, ótimo, afinal, nunca é demais citar que o voto de um deputado federal ou senador semi-analfabeto, tem mais força que o de vários ministros do Supremo Tribunal Federal. Explicando, para julgar um parlamentar do congresso nacional, o SFT precisa do aval de 2/3 dos ditos eleitos e faltando um, a denuncia vai para o arquivo e os mui-ínclitos doutos ministros, doutores em leis, nada podem fazer, porque o voto 343 foi o decisivo para obstar seguimento da ação até aquela colenda corte. Então, muitas vezes, quando alguém ironiza os juízes, desembargadores e ministros, mister se faz, esclarecer, que salvo uma minoria relapsa que mescla hermenêutica com Law-fare, a maioria leva a sério os decisórios, apesar do júris sperniandis de alguns políticos. O que não pode continuar no país é o jugo do parlamentarismo simulado, o absoluto poder de deputados e senadores, o poder legislativo manipulando os outros dois poderes da nação, debochando do judiciário enquanto mama nas tetas do erário, (nosso dinheiro) sob. as bênçãos malditas do clown mambembe. Neste clima de absolutismo parlamentar, às favas, a Teoria da Divisão de Poderes, consagrada pelo pensador francês Montesquieu. Em sua ótica, o poder Legislativo tem a função típica de legislar e fiscalizar; o Executivo, administrar a coisa pública e o Judiciário, julgar, aplicar a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. Na sistemática de Montesquieu, o sistema de freios e contrapesos significava conter os abusos dos outros poderes para manter certo equilíbrio, exemplo, o judiciário, ao declarar inconstitucionalidade de uma Lei é um freio ao ato Legislativo que poderia conter uma arbitrariedade, ao ponto que o contrapeso é que todos os poderes possuem funções distintas, fazendo assim com que não haja uma hierarquia entre eles, tornando-os poderes harmônicos e independentes. Sopra ilustrar, Montesquieu nasceu no período do absolutismo francês, governado pelo rei Luis XIV, que tinha poderes absolutos, pouca diferença deste século XXI, de absoluto poder parlamentar, ou prá - lamentar e um Rei temerário pau mandado dos centuriões das cortes palacianas candangas, à deriva de Thêmis.
fonte: Da Redação
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