Da vendinha aos Hiper’s
Data:15/07/2017 - Hora:08h12
Reprodução Web
Saímos um pouco do foco político hoje, para homenagear a distinta classe dos comerciantes, cuja efeméride principal se comemora amanhã, felizmente este ano, um domingo, para que eles possam no aconchego do lar, festejar com familiares importante data. Historicamente, o Dia do Comerciante, 16 de julho foi instituído em 1953 pelo então presidente do Senado, João Café Filho, (Lei nº 2.048), em homenagem a José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, nascido em 16 de julho de 1756, reconhecido pela sua visão econômica e que teve influência decisiva para que, em 1808, D. João VI abrisse os portos brasileiros para o comércio com as nações amigas. Por falar em portos, desde o período colonial, a nossa Cáceres, considerada um dos municípios mais importantes para o desenvolvimento da economia de Mato Grosso, naquela época,se deslanchou devido a localização estratégica da cidade, a beira do Rio Paraguai, o que facilitava o comércio com os países da Bacia do Prata e até mesmo com países europeus. No fim do século 19 e primeiras décadas do século 20, a cidade passou a exercer uma grande importância na economia por conta da ligação fluvial com as cidades de Cuiabá e Corumbá, localizada mais ao Sul do Pantanal. Cáceres era um dos principais portos de exportação e importação na Bacia do Prata, mas por motivos diversos perdeu este status, sobrevivendo nas últimas décadas do turismo de pesca e abnegação de seus comerciantes, alvos especiais de nossas homenagens neste domingo de sol e folga que ninguém é de ferro. Revivendo a origem deles, importante relembrar que sua história passou pelos mascates, prosseguiu com os pequenos e médios comerciantes e hoje chega aos grandes grupos econômicos nacionais e internacionais, quiçá por isso, o comércio no País responde por 50,4% do nosso Produto Interno Bruto (PIB). Considerado um dos trabalhos mais antigos do mundo, o comércio é uma atividade extremamente importante para o desenvolvimento econômico do país. No passado, quando o Brasil era mal servido de estradas, hotéis, meios de comunicação, transportes etc., foi de fundamental importância a figura do caixeiro-viajante. Era o profissional de vendas da época, também conhecido como mascate, pois vendia vários tipos de mercadorias. Não era especialista em produtos, mas tinha sucesso em face da habilidade de lidar com seus clientes e ser um bom prestador de serviços. Pois bem, das vendinhas de arrabaldes aos empórios e armazéns, mercadinhos (mercearias) das cidades e super-híper mercados surgidos em meados do século XX, o comercio evoluiu ampliando o elo venda-consumo, oferta e procura, o dinheiro de plástico (cartões) e todos ganharam com a revolução comercial. Responsáveis diretos por este sucesso em expansão, ele, o comerciante, que encara ainda algumas intempéries, mas nunca desanima, preocupado em servir sempre a clientela e fidelizá-la, apostando no amanhã. Só não vale pedir fiado, né, Seu Zé?
fonte: Da Redação
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