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O grampo e a politicalha
Data:18/05/2017 - Hora:08h52

O aforismo de largo conhecimento popular prediz que “ao bom entendedor, meia palavra bas...”. Do acompanhar esse episódio que versa sobra denúncias de ‘grampos’ em telefones implantados, conforme os que se dizem vítimas, pela Polícia Militar, passou-me pela cabeça alguns detalhes curiosos. Os que, ‘muito incomodados’ vêm pondo atiçando a  brasa para que o fogo permaneça intenso e incandescente são distintos desafetos partidários do governador Pedro Taques (PSDB). Como beneficiados eleitoralmente por qualquer cisco no olho do governo, são, portanto, tão suspeitos como o próprio “grampo” denunciado.  

A lei 9296-96 que criminaliza o grampo é a mesma que demanda provas inteiras para que os autores e mandantes do “grampo” sejam enquadrados. Por enquanto, há apenas indícios de que houve escutas, mas o autor [es] deve ser conhecido, como a lei comanda, ao término das investigações.

O grampo pode ter vindo do pressuposto de uma investigação, da autorização expressa do governador, de um secretário, ou da decisão do comando da PM, de um único operador do sistema, de alguém tentando investigar um desvio de conduta conjugal, ou de um servidor curioso que, sabe-se lá como, conseguiu a senha do Guardião.

Pelo que se sabe, a PM não tem prerrogativa para instalar escutas, apenas investigadores civis. Nesse universo, só uma investigação insuspeita apontará o responsável. Julgar com base em conjecturas e suposições quem quer que seja é um grande erro, a véspera da injustiça.

Um amigo me perguntou, em mensagem, o que eu achava de tudo isso. Respondi, ao sabor das circunstâncias, já que as investigações apenas começavam, que achava a muita ‘baba’ para pouco chiclete. Nos quase 37 anos de jornalismo, vi muitos inocentes pagarem pelo não feito, porque alguns irresponsáveis, em prejulgamento, lhe a sentença. Nos anos 90, por exemplo, um bancário apelidado de “Gordo” foi linchado no Carumbé porque jornais e um programa de TV lhe acusaram de estupro. Uma investigação apurada concluiu que o “Gordo” era inocente e fora vítima de um ardil da família de um garoto de 12 anos. Mas o “Gordo” havia sido ‘chuçado’ dezenas de vezes e estava morto. Há mil e um exemplos originários da precipitação, do partidarismo atroz, do prejulgamento torpe, da incitação à turba que levam a um único abismo: a iniquidade.

Me intriga, particularmente, o fato de o Estado ter que parar até que o alarido cesse. E quem são os que vêm apurando fermento nessa história e são os mais interessados no desgaste do governo:

a)  - a deputada Janaína Riva (PMDB), a bela e provocante filha do maior suspeito de corrupção do País, José Riva, com perto de uma centena de processos nas costas, hoje ancho e em limítrofes judiciais para que seja purgado dos seus malefícios. Fosse o Brasil como países em que criminosos e quem se beneficia do crime são  penitenciados, mesmo, ela estaria também condenada, pois da corrupção praticada pelo pai, dela teve gozo e pés-de-altar;

b) Valdir Barranco (PT), deputado estadual denunciado pelo Ministério Público por irregularidades no Incra-MT, do qual foi presidente, também por falsidade ideológica, assim como suspeito de superfaturar obras em até 700% como prefeito de Nova Bandeirante;

c) Allan Kardec, um deputado, ainda moço e levado, que – assim como Barranco -  prejulga o governo do Estado, mas defende com garras e dentes o bom salafrário Luiz Ignácio Lula da Silva e os asseclas que impuseram ao País uma crise politico-econômica sem tamanho.

d) O jornalista José Marcondes, o Muvuca um bom menino, ofegante e inquieto, de quem fui orientador no seu estágio, que reúne qualidades e coerência, mas é desafeto político escancarado e conhecido de Pedro Taques;

Ora, tratar denúncias e acusações como sentenças é patifaria das grandes. Indecência maior é pinçar episódios para torná-los cavalos de batalha eleitorais e saliva para as tribunas. Que as investigações prosperem para que se dê a culpa a quem errou e cometeu o crime. Fazer política partidária, estardalhaço e aceirar como interesseiros da desgraça, precipitando-se sem aguardar pelo juízo final é mau-caratismo. As denúncias têm que ser apuradas, as investigações concluídas, os responsáveis revelados e expostos, mas fazer de cada prato quebrado um circo político é de uma canalhice sem dimensões.

 

Jorge Maciel é jornalista




fonte: Jorge Maciel



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