Caixa Três?
Data:29/04/2017 - Hora:08h04
Reprodução Web
Rapaiz, depois da facada do Fachin no quengo da rapaziada, o trem ficou cosquento, descarrilou e deixou a turma com a barata na cueca. Teve até majura com caganeira na hora de acertar os bererés! O Janota acendeu o pavio e a bomba estourou no carcanhá de Chico e Francisco. Agora, se vai virar ou acabar em pizza, isso são outros quinhentos, que a gente vai pagar como tem pago até hoje, a roubalheira dos tais ditos inocentes. Vamos pela ordem, se realmente todos são inocentes, alguma coisa ficou mal contada, um ano e meio depois das últimas eleições. Veja bem, se ninguém usou o Caixa-2, se todas as contas ditas suspeitas foram aprovadas, e nenhum dos atuais delatados foi cassado, salvo melhor juízo, os efeitos das delações, chovendo no molhado, seriam nulos, haja vista, fatos pretéritos aprovados pela corte judicial afim. Leigo no assunto, acreditamos ter elementos óbvios para concluir que, pelo menos no que tange às doações ditas criminosas pelos delatores, os acusados não terão dificuldades em se safar. Poena Quae Sera Tamen, a considerar o eventual Caixa-2, entendemos descabida, pelo lapso temporal decorrido dos pleitos e homologações sem reservas das contas prestadas, pelos ora delatados. Outro fato que nos azucrina, o eventual possível e cá pra nós, não descartada hipótese de propinas superfaturadas pelos corruptos assumidos delatores do liberou geral. Como a maioria nega ter embolsado a grana, seja 10 ou 100 milhões, a diferença não se questiona, exceto no caixa dos padrinhos, que se condenados a devolver digamos, 100% do valor doado em caixa-2 como multa, ainda ficariam na boa com 80% do real valor doado. Traduzindo em miúdos, candidato A foi delatado de ter recebido 100 milhões, quando na verdade recebeu apenas 10 milhões, não assumindo nenhum centavo, de praxe. Na delação, se condenado, o delator que segurou 90 milhões no Caixa-3, paga sua multa tranquilo e ainda sai ganhando, por conta do corrupto que se julgava esperto e vai arcar com a multa pesada do valor dito na delação pelo astuto delator. A grana que ninguém viu, ou assumiu, nem teria saído do caixa-forte do padrinho urso. Qualquer leigo de raciocínio lógico, estaria questionando a possibilidade desta teoria, da conta do faz de conta, afinal também seria difícil alguém emalar cem milhões numa simples bolsa, sacola ou coisa parecida e dificilmente alguém doaria milhões, especialmente a políticos de dois ou três por cento de votos, ilustres desconhecidos. Neste contexto, e não se pode descartar esta hipótese, do passivo-ativo em circunstancias estranhas, o grosso da grana, jamais ter saído do Caixa-3, ficando o dito pelo não dito e a prostituta das provas, a testemunhal, infelizmente vista como prova real, alimentar convicções suspeitas e vestígios desprovidos de provas materiais. Claro, que aquelas comprovadas em depósitos nos paraísos fiscais, extratos bancários, não se discute, mas a maioria, do tal, eu dei, eu fiz, eu aconteci, palavras ao vento, acreditamos, ser balela e milhões intocáveis, podem ter ficado mesmo no caixa forte do delator, o misterioso Caixa-Três, que ninguém questionou.Mas no país de Cabral a Cabral, tudo pode ser possível, Uai!
fonte: Da Redação
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