Rascunho da Preguiça
Data:12/04/2017 - Hora:08h06
Reprodução Web
Que o Brasil é o paraíso cucaracha, isto é, dito, sabido e comprovado, nada ou pouco se cria, quase tudo se copia, deixando claro, que nossos profissionais em sua maioria, apesar da formação superior, pós, MBAs, teses e antíteses, de duas uma, ou tem preguiça de massagear e exercitar seus neurônios, ou, são meros diplominhas de paredes, que preferem copiar, a criar. Nenhuma referencia ao doutorzão magnata que colou um livro de direito e botou o nome dele como autor, isso é mau caráter mesmo, que nem merece citar o nome do dito cujo, já que quem acompanha o noticiário, sabe bem quem é. Nos atemos ao campo da comunicação social, onde lamentavelmente a crise criativa é notória, desfilando publicitários nariz empinado, gravatinhas bilíngües e os cambaus, e se achando os tais, não acham o principal, o poder de criar. O mar de besteirol é vasto, lembra-nos uma sofisticada agencia de Cuiabá, que produziu um banner para uma empresa de ônibus e incluiu a palavra descanÇo, com cedilha mesmo, ausente qualquer motivo ou chamariz de despertar a atenção do leitor, foi burrice mesmo, assim como os concertos de objetos em algumas oficinas. É cróis, como dizia a nossa eterna saudosa Orfélia Michelis. Quando Silval era governador, uma junta vip de mandraques da capital festejou com champanhe, a produção do slogan: Mais Por Você, acrescentando apenas o POR ao titulo do global de Ana Maria Braga,... E viva a criatividade, não se justificando a frase de Lavoisier, de que na natureza nada se cria, tudo se copia, Vá de retro, compadre, que se cria sim, ou nada seria copiado, elementar meu caro Watson, né mesmo, Sherloque? Outro fato que nos vem a baila, o cinqüentenário do jornal Correio Cacerense, quando nossa eterna diretora Orfélia, exigente anti-cópias, pensou na criação de um ícone para o jubileu de ouro do único diário da região oeste de Mato Grosso. Uns mandraques chegaram a apresentar designers com certeza copias e por sinal, mal-feitas, prevalecendo a criação deste jornalista associada a técnica especial do diagramador Marcelo Costa. A logo ficou uma maravilha, com a devida vênia pela falsa modéstia e ganhou os aplausos da mestra Orfélia, passando desde então a figurar na capa lado direito, do periódico. Pessoalmente, sempre abjuramos a cópia, rufando os Big-Brothers Brasil; The Voice Brasil; Power-Couple e similares, ridículas logorrérias que carimbam o passaporte tupiniquim dos papagaios de pirata. Auguste Comte, deve ter se virado no tumulo ao ler o slogan do atual governo patropi: Ordem e Progresso, frase de autoria do sociólogo positivista, inserida no dístico do lábaro estrelado auriverde, cruzando o circulo azul anil e usado na gestão sem votos. Neste caso, a inércia de neurônios caracterizando o dístico slogan tampão, pode até ser justificado pelo poder vaselina, onde a ordem é monólogo leviatã e o progresso, restrito a meia dúzia num Estado de território ocupado pelos majuras do poder, a soberania idem, diante da ausência do 3º pilar, o povo, não é mesmo, Mister Robbes e Sir Durkhaime? Concluindo, é muito black-tie pra pouca imaginação, mas como o benchmarking é pura teoria scholl-easy, a cabeça é mero cabide de chapéu, ou sabe-se-lá o que, tudo bem, ...Servido uma Maçã?!;
fonte: Da Redação
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