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Danielli Aquilina Rodrigues Dalesse, de 36 anos, teve o corpo reconhecido  pouco depois das 14 horas de hoje, por sua irmã e seu cunhado, que vieram  ao Instituto Médico Legal de Cáceres com essa finalidade. Depois que a imprensa local e estadual divulgou ontem a localização do cadáver de uma mulher branca, encontrada nua na beira de uma estradinha vicinal na região do Facão, a dez quilômetros de Cáceres, a família veio constatar o que temia. O crime ocorreu na madrugada de ontem (22)por volta das duas da manhã, segundo apontam  dados fornecidos pela perícia. O corpo foi encontrado por volta das dez horas da manhã.

Ela morava em Jaciara. Usuária de drogas, vivia por várias cidades. Pelo último contato mantido com a família há poucos dias, informou  que  seu último paradeiro seria Cuiabá, mas que poderia depois  ter vindo para Cáceres. O local onde foi encontrada morta, nua, e sem qualquer peça de roupa ou outro objeto a não ser um chinelo, em primeira hipótese foi usado apenas  para desova. A causa da morte foi politraumatismo provocado por objeto contundente.

Mesmo com o reconhecimento visual, a Politec só liberou informações após a checagem no sistema do número de identificação dos documentos da vítima, cujas cópias a família apresentou.A identificação foi feita pelos papiloscopistas Manoel de Souza Ribeiro Neto e Givanildo de Souza Benevides.

Segundo informou o técnico em necrópsia e gerente de Medicina Legal do IML , Cássio Roberto Brandalize,que atendeu os parentes que fizeram o reconhecimento, a irmã informou que a família sempre lutou pela recuperação de Daniely, que passou por vários tratamentos em clínicas para dependentes.

Ela deixa três filhos. O corpo será levado para sepultamento em Jaciara.

O crime está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Defesa da Mulher de Cáceres, que tem como titular o delegado Alex de Souza Cuyabano. 

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